Essas moléculas agem em receptores, explica Giovanna, ativando a sinalização no organismo e causando alterações fisiológicas. Em seres humanos, estudos demonstraram que algumas substâncias secretadas podem agir como feromônios, como a androstenediona, presente no suor de homens, por exemplo, e o estratetraenol, de secreções femininas.
Existem alguns estudos com os feromônios humanos que mostram pouca ou nenhuma alteração cognitiva em indivíduos que estiveram em contato com eles, seja através do olfato ou mesmo sentindo na pele. Além disso, para exercer essa função sinalizadora, é preciso uma exposição prolongada a essas moléculas. Mas existem estudos que demonstram alteração do comportamento social e até atração por objetos inanimados impregnados com essas moléculas.
De acordo com a acadêmica, avaliar a eficiência de feromônios em perfumes para atração sexual é um feito particularmente complicado, haja visto que a sensibilidade do organismo para essas moléculas varia muito de pessoa para pessoa. Além do mais, essa sensibilidade ainda pode variar na mesma pessoa, as mulheres, por exemplo, são mais sensíveis, mas o nível disso sofre alterações durante o ciclo menstrual.